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ICMS-ST em SP: aproveite créditos de estoque em 2026
ICMS-ST e Estoques em SP: Como Aproveitar Créditos a partir de 2026
Em 2026, São Paulo implementa mudanças na Substituição Tributária do ICMS, impactando diretamente prestadores de serviços que lidam com mercadorias em estoque. A falta de preparo pode gerar custos adicionais e bloquear a utilização de créditos fiscais acumulados.
Antecipar-se às novas regras é fundamental para:
- Minimizar riscos de despesas inesperadas
- Preservar o direito a créditos de ICMS
- Adequar processos contábeis e de precificação
Nesta curadoria, apresentamos as principais alterações, orientações e estratégias para você aproveitar oportunidades tributárias na fase de transição.
Por que agir agora sobre o ICMS-ST em SP?
Com a entrada em vigor das novas regras de Substituição Tributária do ICMS em São Paulo em 2026, postergar a adequação pode resultar em impactos financeiros significativos para sua empresa.
- Bloqueio de créditos fiscais acumulados, reduzindo o fluxo de caixa;
- Aumento inesperado da carga tributária sobre mercadorias em estoque;
- Revisões de preço de venda de última hora, comprometendo a competitividade;
- Maior complexidade na prestação de contas e riscos de autuações.
Ao antecipar-se, você minimiza custos adicionais, garante o direito aos créditos de ICMS e evita surpresas no fechamento dos seus demonstrativos financeiros.
Principais mudanças na Substituição Tributária em São Paulo
A partir de 1º de janeiro de 2026, São Paulo reformula o regime de ICMS-ST, com impactos em prazos, produtos e critérios de cálculo. A atualização busca alinhar a base de cálculo às margens de mercado e uniformizar as práticas fiscais entre contribuintes.
- Expansão do rol de mercadorias: inclusão de setores como eletroeletrônicos, cosméticos e autopeças;
- Revisão das Margens de Valor Agregado (MVA): novos índices divididos por segmento e faixa de operação;
- Alteração nos prazos de recolhimento: antecipação do pagamento para o primeiro dia útil do mês subsequente;
- Obrigatoriedade de demonstração de créditos em notas fiscais eletrônicas: detalhamento do estoque remanescente sujeito a ST;
- Regra de substituto tributário: ampliação dos responsáveis (indústria, importador e distribuidor) pela retenção e recolhimento.
Essas mudanças criam um panorama regulatório mais dinâmico, exigindo maior controle sobre tabelas de MVA e fluxos de emissão fiscal. Entender o escopo e o cronograma de aplicação é essencial para assegurar conformidade e preparar sistemas de precificação e contabilidade para o novo modelo de ST em São Paulo.
Impacto na formação de preços
Com a nova sistemática de ICMS-ST, o tributo deixa de ser um custo embutido na prática tradicional e passa a ser calculado com base em MVA (Margem de Valor Agregado) revisada, impactando diretamente o preço de venda. As empresas precisam incorporar o valor do imposto antecipado no custo de aquisição e ajustar o markup para manter as margens alvo sem onerar excessivamente o consumidor.
A formação de preços passa a exigir maior granularidade nas simulações, pois o percentual do ICMS-ST varia por segmento e faixa de operação. Além disso, o pagamento antecipado do imposto pode afetar o fluxo de caixa, exigindo planejamento de capital de giro para suportar os desembolsos mensais.
- Revisão de custos: incluir o ICMS-ST no custo unitário de cada item;
- Ajuste de markup: recalcular a margem bruta para preservar a rentabilidade;
- Análise de sensibilidade: comparar cenários com diferentes níveis de MVA e alíquotas;
- Adequação de tabelas: atualizar sistemas de precificação com novos índices de MVA;
- Planejamento de fluxo: antecipar desembolsos de ST para evitar rupturas de caixa.
Empresas que revisarem seus modelos de precificação à luz dessas mudanças conseguirão manter a competitividade, evitando a evasão de clientes por preços desalinhados e garantindo margens saudáveis no novo ambiente tributário paulista.
Tratamento contábil dos estoques
Com a nova regra de Substituição Tributária, o ICMS-ST antecipado deve ser incorporado ao custo de aquisição dos estoques. Esse procedimento altera a base de cálculo dos estoques e impacta diretamente os demonstrativos financeiros, exigindo ajustes nos saldos iniciais e finais de mercadorias.
Para garantir a conformidade contábil, as empresas devem:
- Incluir o valor do ICMS-ST no custo unitário de cada item, ajustando o saldo de estoque no momento da entrada;
- Registrar os créditos de ICMS disponíveis em contas do ativo circulante, observando o momento de realização do crédito (geralmente na saída da mercadoria);
- Adequar o método de avaliação de estoques (PEPS, UEPS ou custo médio) para refletir corretamente o novo custo de aquisição;
- Atualizar as políticas contábeis e notas explicativas, detalhando o tratamento do ICMS-ST e seu efeito sobre o custo das vendas;
- Realizar conciliações periódicas entre os saldos contábeis e fiscais, garantindo que os ajustes de MVA e prazos de recolhimento estejam refletidos nos registros.
Essas orientações asseguram que o balanço patrimonial apresente valores precisos de estoques e que a demonstração do resultado reflita o custo real das mercadorias vendidas, evitando distorções nas margens e na análise de rentabilidade.
Identificando estoques elegíveis para crédito de ICMS
O primeiro passo é mapear os saldos de mercadorias sujeitos à nova regra de Substituição Tributária e reunir a documentação necessária para comprovar o direito ao crédito de ICMS. Seguir uma rotina organizada facilita a análise e evita a perda de benefícios fiscais.
- Inventário físico: realize contagem detalhada por produto, registrando quantidades e lotes em planilha ou sistema ERP.
- Classificação fiscal: confira o código NCM/SH de cada item para verificar se está abrangido pela ST revisada.
- Notas fiscais de entrada: selecione NF-e e CT-e que comprovem a aquisição de mercadorias com ICMS-ST pago.
- Notas fiscais de saída: identifique saídas anteriores ao período de transição para apuração correta dos créditos.
- Relatórios de GIA-ST e EFD: extraia registros de ICMS-ST destacado para confrontar valores lançados em estoque.
- Livro de Registro de Entradas: confira lançamentos de ICMS-ST em contas específicas para ativos circulantes.
- Documentos adicionais: em casos de devolução ou remessa para industrialização, guarde recibos e comprovantes de retorno.
Com o estoque classificado e a documentação organizada, você terá base sólida para requerer créditos de ICMS no período de transição e manter a conformidade fiscal.
Estratégias para aproveitar créditos na fase de transição
Na transição para o novo regime de ICMS-ST em São Paulo, adote medidas proativas para garantir o máximo aproveitamento de créditos fiscais sem comprometer o fluxo de caixa.
- Planejamento de compras: concentre aquisições de mercadorias sujeitas à ST antes da data de corte para registrar créditos no regime anterior.
- Negociação de prazos: renegocie prazos de pagamento e entrega com fornecedores, alinhando-os ao calendário de recolhimento do ICMS-ST.
- Revisão contratual: analise contratos de compra e venda, incluindo cláusulas que preservem o direito ao creditamento do ICMS em situações de antecipação ou devolução.
- Monitoramento de estoques: ajuste níveis mínimos e máximos de estoque para evitar compras emergenciais fora do planejamento e garantir crédito integral.
- Simulação tributária: utilize cenários de MVA e diferentes alíquotas para identificar o momento ótimo de entrada de mercadorias.
- Integração de sistemas: atualize o ERP para registrar automaticamente o ICMS-ST destacado em notas fiscais e gerar relatórios de créditos.
Com essas práticas, sua empresa reduz custos adicionais e otimiza o aproveitamento de créditos de ICMS durante o período de transição.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse ICMS-ST e estoque: aproveitando créditos em SP