Reforma Tributária 2026: Prepare sua Empresa Antes que Seja Tarde

Com menos de cinco meses para a entrada em vigor da Reforma Tributária 2026, prestadores de serviços enfrentam um cronômetro e mapeiam riscos que podem comprometer resultados e compliance.

Transformar a gestão fiscal é imperativo para lidar com a convivência entre o modelo atual e o novo regime, que trarão processos mais complexos e exigências de sistemas atualizados. Sem uma preparação ágil, as empresas correm o risco de multas, erros operacionais e perdas financeiras. A hora de agir é agora: cada dia de atraso aumenta prejuízos e dificulta a adaptação ao cenário que se impõe a partir do próximo ano.

O prazo está acabando: riscos de não se adequar a tempo

O tempo para se preparar está acabando e a falta de ação imediata pode gerar impactos severos ao seu negócio. Sem uma adequação planejada, as empresas ficam vulneráveis a riscos que podem comprometer desde o caixa até a reputação no mercado.

• Multas e penalidades: atrasos no cumprimento de novas obrigações fiscais podem resultar em cobranças elevadas e restrições legais.
• Erros operacionais: a convivência de dois regimes aumenta a chance de lançamentos incorretos e divergências em tributos.
• Aumento de custos: processos manuais e retrabalhos tendem a inflar despesas com equipe e sistemas de última hora.
• Perda de competitividade: empresas despreparadas perdem agilidade na tomada de decisões e podem ver oportunidades de mercado escaparem.

Cada dia sem diagnóstico e ajustes é um passo para prejuízos maiores. Comece agora e evite surpresas onerosas que podem comprometer o crescimento da sua empresa.

Convivência entre regimes tributários: um desafio duplo

Até 2025, as empresas seguirão o modelo atual, com impostos federais (PIS, Cofins, IPI), estaduais (ICMS) e municipais (ISS), cada um com regras próprias de cálculo, apuração e crédito. A partir de 2026, entra em vigor o novo regime unificado, que simplifica e unifica diversas contribuições em um único tributo sobre bens e serviços.

Durante o período de transição, as organizações precisarão operar simultaneamente nos dois sistemas. Isso gera:

• Duplicidade de obrigações acessórias: envio paralelo de declarações, diferentes obrigações eletrônicas e cruzamentos de dados em sistemas distintos.
• Regras de apuração diferentes: cálculos independentes para créditos e alíquotas, exigindo gestão de planilhas e parametrizações separadas.
• Integração de sistemas tríplice: ERPs, softwares fiscais e plataformas de emissão de notas precisarão suportar ambos os modelos e garantir consistência dos dados.
• Aumento do risco de inconformidades: divergências entre informações prestadas em cada regime podem gerar autuações e penalidades.

Essa convivência cria um cenário de elevada complexidade, demandando revisão de processos internos e forte coordenação entre equipes contábeis e de TI para evitar falhas e garantir conformidade.

Impactos nos processos, sistemas e compliance

Com a introdução do novo regime, processos como emissão de notas fiscais, controle de créditos e conciliações demandam novas rotinas de trabalho. É necessário mapear e redesenhar fluxos para garantir que cada etapa esteja alinhada às regras de apuração e escrituração previstas na reforma.

Do ponto de vista tecnológico, ERPs, sistemas de gestão fiscal e plataformas de EFD precisam ser atualizados ou substituídos para suportar as alíquotas, campos e validações do tributo unificado. A integração entre módulos deve ser revisada para evitar inconsistências e retrabalhos.

No âmbito de compliance, a exigência por informações detalhadas amplia a necessidade de controles internos robustos. É fundamental:

• Implementar políticas de revisão periódica de dados fiscais e relatórios;
• Automatizar checkpoints para identificar divergências antes do envio de obrigações;
• Aprimorar registros de auditoria e trilhas de evidências para comprovar conformidade;
• Definir responsabilidades claras entre equipes contábeis, fiscais e de TI.

Capacitação de equipes: o ativo mais importante

Em um cenário de mudanças tributárias profundas, a qualidade da gestão fiscal está diretamente ligada ao preparo dos profissionais que operam os processos contábeis e tributários. Investir em treinamento contínuo é essencial para evitar erros de cálculo, inconsistências nos registros e potenciais autuações fiscais.

Para fortalecer a equipe e garantir conformidade durante a transição entre regimes, é fundamental:

• Atualizar conhecimentos sobre as novas regras de apuração e escrituração;
• Treinar o uso de sistemas fiscais e ERPs adaptados ao novo regime;
• Desenvolver habilidades de análise e interpretação de relatórios tributários;
• Realizar simulações práticas e estudos de casos para consolidar processos.

Com profissionais bem capacitados, sua empresa reduz riscos de multas, otimiza fluxos internos e assegura uma implementação mais ágil e segura das mudanças previstas na reforma tributária.

Soluções para agilizar sua adaptação

Para evitar surpresas e garantir eficiência na transição para o novo modelo tributário, adote um conjunto de ações práticas e coordenadas:

• Realizar um diagnóstico aprofundado de riscos fiscais e identificar lacunas de compliance;
• Mapear e revisar processos críticos, eliminando atividades manuais e pontos de retrabalho;
• Atualizar ou parametrizar sistemas e ERPs para suportar alíquotas e obrigações do período de convivência;
• Implantar planejamento tributário ativo, com simulações periódicas de cenários e projeções de fluxo de caixa;
• Estabelecer um cronograma de revisões periódicas, envolvendo equipes contábeis, fiscais e de TI.

Cada medida reduz riscos e acelera a conformidade, preparando sua empresa de forma segura e estratégica para as mudanças que entram em vigor em 2026.

Como a Excellence Contabilidade pode apoiar seu negócio

Na Excellence Contabilidade, atuamos de forma integrada para reduzir a complexidade tributária e manter sua empresa alinhada ao novo cenário. A partir de um diagnóstico preciso, estruturamos soluções que levam em conta desde a classificação correta de receitas até o cálculo adequado de créditos e alíquotas.

O suporte especializado envolve:

• Mapeamento tributário detalhado, identificando oportunidades de otimização
• Estruturação de enquadramentos fiscais adequados ao perfil da sua operação
• Implementação de processos e sistemas atualizados para a convivência dos regimes
• Abertura e regularização de empresas, com orientação sobre regimes e obrigações iniciais
• Acompanhamento contínuo da legislação, garantindo ajustes rápidos e conformidade

Essa abordagem integrada assegura que sua gestão tributária seja ágil, confiável e preparada para os desafios da Reforma Tributária 2026, permitindo que você foque no crescimento do negócio com maior segurança.

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Valor Econômico. Para ter acesso à matéria original, acesse Pouco tempo para se preparar para a reforma tributária | Opinião