Abertura de empresa
Reforma Tributária: 37% das Empresas Estão Despreparadas

Reforma Tributária: Empresas Brasileiras Correndo Contra o Tempo
Falta menos de um ano para o início da reforma tributária e muitas empresas brasileiras ainda não estão prontas para as profundas mudanças no sistema de impostos sobre consumo.
Segundo pesquisa da Robert Half, apenas 11% das companhias se consideram totalmente preparadas, enquanto 37% se dizem despreparadas e 50% reconhecem que poderiam estar mais bem preparadas. Esse descompasso evidencia riscos operacionais e financeiros para quem deixar o planejamento para a última hora.
A reforma vai além de ajustes fiscais: ela remodela toda a cadeia operacional, logística e de precificação. Para não ficar para trás, é preciso agir agora, investindo em pessoas, processos e tecnologia.
A Hora é Agora: O Risco de Ficar Despreparado
Dados da pesquisa da Robert Half revelam que 37% das empresas brasileiras estão despreparadas para a reforma tributária, mesmo tendo iniciado estudos preliminares. Esse índice aponta para riscos significativos: atrasos na adequação de sistemas, falhas no cálculo de impostos, multas por descumprimento de prazos e desequilíbrios no fluxo de caixa. Além disso, a demora no planejamento pode elevar custos operacionais e comprometer a competitividade, já que adaptações de última hora costumam exigir contratações emergenciais e soluções paliativas. Diante do panorama de incertezas, antecipar ações torna-se essencial para minimizar impactos fiscais e preservar a saúde financeira do negócio.
Reforma Tributária como “Transformação de Negócios”
“A reforma não é apenas fiscal, mas uma ‘reforma de negócios’ que impactará toda a cadeia operacional, logística e de precificação das empresas”, explica Vitor Silverio, gerente da Robert Half. As mudanças vão além do cálculo de tributos: envolvem a reprogramação de sistemas de gestão, o redesenho de processos internos e a adaptação de contratos com fornecedores e clientes.
Com a unificação de impostos e novas alíquotas, áreas como compras, estoque e transporte precisarão rever fluxos de trabalho. A precificação de produtos deve ser recalibrada para refletir o novo modelo tributário, enquanto a área de logística terá de ajustar rotas e prazos para manter a eficiência. Trata-se de uma transformação profunda que exige visão integrada e ajustes em todas as etapas do negócio.
Operação em Dois Sistemas Tributários
O período de transição, previsto entre 2026 e 2033, exige que as empresas operem simultaneamente sob dois modelos tributários: o atual e o novo. Durante esses anos, será necessário manter as rotinas fiscais vigentes enquanto se adapta gradualmente à unificação de tributos consolidados no CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e no IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
Na prática, essa operação dual envolve:
- Atual: gestão de PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS em sistemas separados;
- Transição: cruzamento de informações e parametrização simultânea em plataformas fiscais;
- Novo: implementação progressiva do CBS e do IBS com escrituração única.
Para garantir a consistência dos registros e evitar falhas no cumprimento de obrigações acessórias, é fundamental atualizar sistemas de gestão e capacitar equipes em procedimentos específicos para cada fase de transição.
Complexidade Operacional e Demandas de Mão de Obra
Com a transição tributária, empresas de todos os portes estão enfrentando aumento significativo na busca por talentos especializados. Segundo estudo da Robert Half, 53% das organizações planejam reforçar equipes com pelo menos três novos colaboradores, enquanto nas grandes companhias o percentual chega a 58%.
Entre as principais estratégias adotadas, destacam-se:
- Contratação de gestores interinos para liderar projetos de adequação e garantir cumprimento de prazos;
- Incorporação de especialistas em tecnologia para parametrização de sistemas fiscais;
- Formação de um núcleo interno permanente, responsável por monitorar mudanças regulatórias e capacitar equipes.
Essa combinação de mão de obra temporária e estrutura interna fixa ajuda a equilibrar custos, acelerar a implementação e assegurar preparação contínua diante de novos ajustes ao longo do período dual de transição.
Insegurança Jurídica e Estratégias de Mitigação
Com a unificação de tributos em diferentes esferas — federal, estadual e municipal — surge a dúvida sobre qual jurisdição será responsável por julgar eventuais litígios e autorizar a recuperação de créditos tributários. Como aponta o tributarista Jonas Filho, “há incerteza sobre qual esfera irá fundamentar decisões futuras”, o que pode atrasar ou até inviabilizar pedidos de ressarcimento e compensação fiscal.
Para reduzir esse cenário de insegurança, é essencial implementar ações preventivas que assegurem transparência e agilidade nos processos de crédito tributário:
- Realizar mapeamento detalhado dos créditos em todas as esferas federativas, identificando possíveis inconsistências;
- Estabelecer protocolos internos de documentação que garantam a rastreabilidade de lançamentos e pagamentos;
- Manter diálogo permanente com consultores jurídicos e fiscais para acompanhar interpretações divergentes e eventuais mudanças legislativas;
- Implementar sistemas de compliance fiscal que integrem informações entre contabilidade, jurídico e controladoria;
- Protocolar consultas formais às autoridades tributárias competentes para antecipar posicionamentos e reduzir o risco de autuações.
Adotando essas práticas, as empresas podem fortalecer sua segurança jurídica, agilizar a recuperação de créditos e proteger o fluxo de caixa, criando uma base sólida para enfrentar os desafios da reforma tributária.
Ganhe Vantagem Competitiva com Planejamento Antecipado
Empresas que investem no preparo prévio para a reforma tributária saem na frente e aproveitam benefícios estratégicos:
- Eficiência operacional: unificação de sistemas e processos reduz redundâncias e retrabalho;
- Redução de custos: evita contratações emergenciais e gastos extras com ajustes de última hora;
- Diminuição de obrigações acessórias: escrituração única e padronizada simplifica o compliance;
- Precificação mais precisa: margens e preços ajustados ao novo modelo tributário favorecem competitividade;
- Mitigação de riscos: cronograma organizado minimiza surpresas, multas e retrabalhos.
Ao estruturar sistemas, processos e capacitar profissionais antes de 2026, sua empresa garante uma transição suave, protege o fluxo de caixa e conquista vantagem sobre concorrentes que deixarem a adequação para depois.
Como a Excellence Contabilidade Pode Apoiar Seu Negócio
Amparar sua empresa diante da reforma tributária exige expertise e soluções personalizadas. Na Excellence Contabilidade, unimos conhecimento técnico e atendimento dedicado para apoiar seu negócio em cada fase dessa transição.
Nossos serviços contemplam:
- Gestão tributária estratégica, com análise de cenários e medidas para reduzir riscos e maximizar oportunidades fiscais;
- Consultoria contábil e fiscal, incluindo monitoramento de mudanças legislativas e suporte em auditorias e revisões;
- Abertura e estruturação de empresas, garantindo conformidade desde o registro inicial até a implementação de sistemas de escrituração.
Com uma equipe especializada e abordagem ágil, oferecemos diagnósticos precisos e planos de ação claros, totalmente alinhados aos objetivos da sua empresa. Entre em contato e descubra como podemos transformar os desafios da reforma em vantagem competitiva.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma tributária: empresas brasileiras despreparadas