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Split Payment: nova lei e impacto no caixa de prestadores

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Split Payment: como a nova lei tributária altera fluxo de caixa e contabilidade

O Split Payment chega ao Brasil com a Lei Complementar 214/2025 e muda radicalmente o fluxo de caixa das empresas de serviços. Com o pagamento fracionado, os tributos destacados na nota fiscal são repassados automaticamente ao fisco, sem passar pelo seu caixa.

Para prestadores de serviços, essa retenção imediata pode gerar:

  • Redução do capital de giro disponível
  • Dificuldades de liquidez e planejamento
  • Necessidade de ajustes em sistemas e processos

Nesta curadoria, você entenderá como o split payment funciona na nova lei, seus impactos contábeis e as primeiras estratégias para manter a saúde financeira do seu negócio.

Atenção: seu capital de giro em risco com o Split Payment

Para prestadores de serviços, a implantação do split payment representa um marco que vai além de um simples ajuste fiscal: ao direcionar automaticamente a parcela de IBS e CBS para o fisco, o modelo retira do caixa da empresa os valores que antes ficavam disponíveis por dias ou semanas. Essa retenção imediata compromete diretamente o capital de giro, reduz a flexibilidade para honrar pagamentos a fornecedores e salários e pode gerar gargalos de liquidez, sobretudo em negócios de ciclo curto de faturamento, exigindo das equipes financeiras um replanejamento urgente de fluxo de caixa e estratégias de curto prazo para manter as operações estáveis.

Entenda o Split Payment na Lei Complementar 214/2025

Instituída pela Lei Complementar 214/2025, o split payment refere-se à retenção automática dos tributos destacados na nota fiscal (IBS e CBS) no momento da liquidação da operação, sem que esses valores transitem pelo caixa do prestador de serviços. Por meio de integração entre sistemas de pagamento e leiautes específicos na NF-e, o montante correspondente ao imposto é direcionado diretamente ao ente federativo competente.

  • Exemplo prático: em uma venda com base de cálculo de R$ 100.000,00 e alíquotas de 10% (IBS) e 9% (CBS), o valor total da nota chega a R$ 119.000,00;
  • Com o split payment: a empresa recebe R$ 100.000,00 líquidos, enquanto os R$ 19.000,00 são repassados automaticamente ao fisco;

Esse mecanismo assegura maior controle fiscal e reduz riscos de sonegação, mas também exige que o prestador ajuste imediatamente seu planejamento de caixa e seus sistemas contábeis para lidar com a nova dinâmica de pagamento tributário.

Impactos práticos para a gestão financeira e contábil

Com o split payment, o valor dos tributos destacados não integra mais o saldo bancário da empresa. Isso significa que o fluxo de caixa passa a considerar somente as receitas líquidas, reduzindo automaticamente a disponibilidade de recursos para pagamentos imediatos e investimentos de curto prazo.

Na contabilidade, as receitas devem ser registradas sem o montante de IBS e CBS, que passam a figurar como passivos fiscais até o momento do repasse automático. Esses valores não transitam pelo caixa e são debitados simultaneamente à liquidação da NF-e, exigindo:

  • Registro da receita líquida separada dos tributos;
  • Contabilização imediata dos tributos destacados como passivos fiscais;
  • Baixa automática desses passivos no ato do repasse ao fisco;
  • Controle rigoroso dos créditos tributários gerados, mantidos no ativo fiscal e utilizados para compensar débitos futuros.

Para garantir a conciliação entre valores emitidos, recebidos e repassados, é essencial integrar o ERP ao módulo bancário. A conferência diária desses dados evita divergências e assegura o correto aproveitamento de créditos, mantendo a conformidade e a saúde financeira da empresa.

Desafios e estratégias para adaptação

O split payment impõe mudanças estruturais que exigem planejamento e ajustes imediatos. Entre os principais desafios, destacam-se:

  • Adequação de sistemas: ERPs e gateways de pagamento devem incorporar os novos leiautes da NF-e e garantir a retenção automática dos tributos;
  • Replanejamento do capital de giro: a saída imediata de IBS e CBS reduz o caixa disponível e exige revisão das projeções de fluxo;
  • Capacitação de equipes: times contábil, fiscal e financeiro precisam entender o novo processo e operar com eficiência;
  • Conciliação de dados: sem o tributo transitando pelo caixa, cresce a necessidade de rotinas diárias para conferir notas, extratos e repasses.

Para mitigar esses impactos, adote medidas práticas, como:

  • Atualizar ou parametrizar seu ERP, garantindo a importação correta dos campos de split payment e a baixa automática dos tributos;
  • Revisar prazos de faturamento e pagamento, alinhando acordos com clientes e fornecedores para equilibrar o fluxo;
  • Estabelecer uma reserva de caixa específica para o recolhimento tributário e evitar sobressaltos de liquidez;
  • Implementar conciliações diárias entre notas fiscais emitidas, extratos bancários e relatórios fiscais para eliminar divergências;
  • Promover treinamentos e workshops internos para acelerar a adaptação das equipes e reduzir erros operacionais.

Conte com a Excellence Contabilidade e acompanhe nosso blog

Na Excellence Contabilidade, acompanhamos de perto as mudanças trazidas pelo split payment e outras inovações tributárias. Nossa equipe está à disposição para esclarecer dúvidas e orientar o planejamento financeiro e contábil do seu negócio, garantindo que você tenha segurança e eficiência na gestão dos processos. Visite nosso blog diariamente para conferir análises, guias práticos e atualizações sobre legislação tributária. Assim, você se mantém informado e preparado para tomar decisões mais estratégicas e sustentáveis para a sua empresa.

Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Split Payment: entenda a nova lei tributária e seus impactos nas empresas

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